domingo, maio 27, 2007

Pode ler-se, entre outros artigos dos Direitos da Criança que “…a criança, para o desenvolvimento harmonioso da sua personalidade, tem necessidade de amor e compreensão. Deve, tanto quanto possível, crescer sob a salvaguarda e sob a responsabilidade dos pais, e, em qualquer caso, numa atmosfera de afecto e de segurança moral e material…”

Madeleine McCann, na inocência dos seus 4 anos, nunca deve ter ouvido falar de direitos da criança. Mas deve ter tido sempre- como qualquer miúdo – a necessidade de amor, carinho, colo, segurança.

Na noite em que desapareceu faltou este aspecto tão importante: a segurança.

Dormia descansada ao lado dos irmãos, para acordar de manhãzinha, pronta para mais um dia com brincadeiras na areia e chapinhar nas ondas do Algarve.

No seu sono profundo não sabia que os pais tinham saído de casa para jantar a escassos metros dali… (qual é a distância mínima de segurança , afinal? )

Sonharia com outras coisas, mas certamente não sonhava que isto poderia acontecer.

Nestas idades, sonha-se com princesas, castelos, fadas, reinos de faz de conta.

E se por acaso aparece um pesadelo com uma bruxa má, um bicho papão ou um monstro com escamas, acorda-se e chama-se a mãe ou o pai.

Se calhar, Madeleine acordou e viu um destes “maus” mesmo ao lado da cama dela… e também chamou “Mummy…Daddy” … mas nenhum deles estava suficientemente perto.

3 comentários:

Anónimo disse...

Eu só sei que desapareceu mais uma criança... E segundo se sabe foi raptada. Não concebo este tipo de atitude. Mas existe e só temos que lutar contra.

moonlover disse...

Amiga deixei-te um desafio no meu blog
divulgares o site da RARISSIMAS
http://www.rarissimas.pt/home.php#
um beijo
bety

Ana Perro disse...

Não resisti a deixar-te um comentário para te dizer o quanto gostei de te ter conhecido no Mod'Art.
Espero sinceramente poder voltar a encontrar-te e poder colaborar em mais "Mod'Arts" tão necessários aos "nossos eternos meninos" e às suas familias.
Se em cada um deles ganharmos meia dúzia de "embaixadores da boa vontade", o mundo ficará certamente bem mais "leve" para eles e para nós.
Um beijo grande,
Ana Perro