Pode ler-se, entre outros artigos dos Direitos da Criança que “…a criança, para o desenvolvimento harmonioso da sua personalidade, tem necessidade de amor e compreensão. Deve, tanto quanto possível, crescer sob a salvaguarda e sob a responsabilidade dos pais, e, em qualquer caso, numa atmosfera de afecto e de segurança moral e material…”
Madeleine McCann, na inocência dos seus 4 anos, nunca deve ter ouvido falar de direitos da criança. Mas deve ter tido sempre- como qualquer miúdo – a necessidade de amor, carinho, colo, segurança.
Na noite em que desapareceu faltou este aspecto tão importante: a segurança.
Dormia descansada ao lado dos irmãos, para acordar de manhãzinha, pronta para mais um dia com brincadeiras na areia e chapinhar nas ondas do Algarve.
No seu sono profundo não sabia que os pais tinham saído de casa para jantar a escassos metros dali… (qual é a distância mínima de segurança , afinal? )
Sonharia com outras coisas, mas certamente não sonhava que isto poderia acontecer.
Nestas idades, sonha-se com princesas, castelos, fadas, reinos de faz de conta.
E se por acaso aparece um pesadelo com uma bruxa má, um bicho papão ou um monstro com escamas, acorda-se e chama-se a mãe ou o pai.
Se calhar, Madeleine acordou e viu um destes “maus” mesmo ao lado da cama dela… e também chamou “Mummy…Daddy” … mas nenhum deles estava suficientemente perto.
domingo, maio 27, 2007
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3 comentários:
Eu só sei que desapareceu mais uma criança... E segundo se sabe foi raptada. Não concebo este tipo de atitude. Mas existe e só temos que lutar contra.
Amiga deixei-te um desafio no meu blog
divulgares o site da RARISSIMAS
http://www.rarissimas.pt/home.php#
um beijo
bety
Não resisti a deixar-te um comentário para te dizer o quanto gostei de te ter conhecido no Mod'Art.
Espero sinceramente poder voltar a encontrar-te e poder colaborar em mais "Mod'Arts" tão necessários aos "nossos eternos meninos" e às suas familias.
Se em cada um deles ganharmos meia dúzia de "embaixadores da boa vontade", o mundo ficará certamente bem mais "leve" para eles e para nós.
Um beijo grande,
Ana Perro
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